Nesta terça-feira (04/07), o presidente do Sindifiscal, Geraldo José Pinheiro, representando a categoria, participou do primeiro dia da segunda edição do Seminário PréFIT 2023: Tributação da Renda, da Riqueza e do Consumo: o Brasil na Contramão da OCDE, que está sendo realizado na Câmara dos Deputados e reúne especialistas nacionais e internacionais, autoridades e parlamentares. O seminário reforça a importância de que a Reforma Tributária deve seja ampla, corrigindo as diversas anomalias, visando não apenas a eficiência econômica, mas também a redução das desigualdades.

Geraldo acompanha o debate de perto, atento as articulações feitas e os desdobramentos que a Reforma Tributária pode trazer para o estado do Espírito Santo e para os Auditores Fiscais no âmbito de nossa atuação. “Precisamos estar atentos a tudo, mas principalmente a forma como essa reforma, pelo que está posto até a presente data, irá impactar o trabalho da nossa categoria. Não podemos perder autonomia no exercício de nossas funções”, pondera.

Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional defendeu em sua manifestação que deve haver mudanças estruturais na matriz tributária para combater a regressividade do sistema, bem como a revisão dos benefícios tributários, do ponto de vista jurídico e econômico. Já Fábio Macêdo, presidente da Fenafim, afirmou que a reforma tributária deve discutida também pela perspectiva municipalista, reiterando o lema de sua Federação.*

O vice-presidente da Anfip, Gilberto Pereira, defendeu uma reforma tributária justa, solidária e sustentável, capaz de combater as desigualdades, com promoção justiça fiscal. Para Francelino Valença, o presidente da Fenafisco, a reforma tributária deve promover as condições necessárias para a redistribuição da carga tributária, forte no consumo e leve sobre a renda e patrimônio, além da simplificação dos tributos.

O evento contou com a participação das palestrantes internacionais Sara Perret, chefe da Divisão de Imposto de Renda e Propriedade do Centro de Política e Administração Tributária da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e Florencia Lorenzo, pesquisadora latino-americana da Tax Justice Network.