O registro do plano Febrafite Saúde foi aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), representando um avanço significativo para o projeto há muito desejado pelos Dirigentes da associação e as 13 autogestões em saúde do Fisco Estadual. O próximo passo é obter o registro do produto para permitir que a Febrafite Saúde comece a implementar o plano, inicialmente nas unidades da Federação que não possuem um plano próprio de saúde, sendo elas: DF, TO, ES e SC. Isso exigirá um mínimo de mil beneficiários cadastrados. Os dirigentes das entidades interessadas devem divulgar o formulário de registro de intenção disponível no site https://febrafitesaude.com.br/interessados.php.
No Espírito Santo conversamos com o presidente da Associação dos Auditores Fiscais Tributos Estaduais do Espirito Santo ( AFITES), Sr. Marco Antônio Alves, para sabermos como o registro do plano Febrafite Saúde pela ANS representa um avanço significativo para a associação e as autogestões em saúde do Fisco Estadual e, qual é a estratégia da AFITES, em parceria com a Febrafite, para promover e implementar efetivamente o plano no Espírito Santo, considerando que este é um dos estados inicialmente visados para a implementação do plano?
Alves nos informou “que inicialmente irão atualizar a pesquisa de intenção promovida pela Febrafite para terem uma ideia de quantas pessoas teremos no plano inicialmente, promover informativos e reuniões com os associados para explicar os detalhes e características do produto que será comercializado no Estado”.
O SindifiscalES também perguntou quais serão os próximos passos para a integração entre os diferentes regimes de saúde estaduais e como garantir uma oferta de serviços homogêneos para os beneficiários? Quais são as ações planejadas para alcançar e engajar os Auditores Fiscais do estado, visando atingir o requisito de mínimo de mil beneficiários cadastrados?
Segundo o presidente da AFITES, o próximo passo é o registro do produto junto a ANS. Para o registro do produto será necessário realizar a contratualização com a rede credenciada nos municípios de atuação do plano e definir as demais características, tais como: tipo de contratação, segmentação assistencial, modalidade de financiamentos, tipo de acomodação, percentuais de coparticipação, regras de reembolso e outras.
Alves afirma ainda que a associação tem de realizar o cálculo atuarial para definir valor das mensalidades para os 3 (três) primeiros meses, de forma competitiva com os valores das operadoras que atuam no Estado. E que para o engajamento dos fiscais será necessário realizar prospecção junto aos associados da Afites, por meio de informes com as características definidas, vantagens de um plano de autogestão e tabela de valores do plano por faixa etária. “Lembrando um plano de autogestão tem como princípio o compartilhamento de despesas e receitas, por rateio mensal, no modelo de pós pagamento, sendo administrado diretamente pelos representantes dos associados juntamente com a diretoria do Febrafite Saúde”, lembrou.
Ele ressalta que para ter acesso ao plano da Febrafite Saúde é obrigatório pertencer ao quadro de associados da Afites, sendo possibilitada inscrição dentro das regras estatutária da associação.
Outro ponto que o presidente da AFITES destacou foi o plano de comunicação onde serão criados informativos e realizadas reuniões com os associados para esclarecer as características e diferenciais de um plano de autogestão, sendo o produto customizado com o perfil e necessidades dos associados da Afites, dentro das regras da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar.