São mais de 600 milhões de reais arrecadados aos cofres do Estado, desde o início de 2015, resultado da lavratura de Autos de infrações, das Juntas de Julgamentos, das ações de controle fiscal direcionadas a diversas atividades econômicas e do Refis. Um trabalho que somado a outras medidas do Governo, possibilitou zerar o déficit no Caixa do Tesouro Estadual e permitiu transferir um montante da ordem de 86 milhões de reais aos municípios capixabas, que passam em sua grande maioria, por uma crise orçamentária sem precedentes. Em tempo de crise com economia apresentando retração das vendas no varejo e da produção industrial, o governo capixaba com o braço forte do Fisco, tem alcançado o equilíbrio fiscal, sem aumentar impostos.
Por outro lado, dentre os Fiscos Estaduais, o Fisco Capixaba tem o menor salário inicial e, é um dos poucos que não tem o Teto Salarial vinculado ao Judiciário. Por conta desse cenário, apresenta um índice de cerca de 50% de evasão de Auditores Fiscais, levando em consideração os concursos realizados entre 2002 e 2013. São mais de 200 vagas para serem ocupadas e com o grande quantitativo de Auditores prestes a se aposentar, no final de 2018, o índice de ocupação da carreira chegará a apenas 28% do quadro total.
Mesmo convivendo com esse quadro de baixo salário inicial e corte nos salários, além do baixo índice de ocupação de pessoal, os Auditores Fiscais empenham-se arduamente na tarefa constitucional e essencial ao funcionamento do Estado.
Seguros de que são os únicos funcionários investidos da função de constituir créditos tributários e arrecadar tributos, sentem-se responsáveis pelo ingresso da receita estadual que garante ao governante a possibilidade de investimento para o desenvolvimento do estado, dos municípios e para o bem de toda a sociedade.
Somos Auditores e estamos orgulhosos de ter contribuído para combater e zerar o déficit propalado no início do atual governo, porém, algo deve ser feito para evitar o esgotamento do ânimo e o colapso de pessoal. Sem o trabalho do Auditor Fiscal não se constrói um sistema tributário socialmente justo e economicamente racional, onde o foco é o controle fiscal e o fomento à justiça social.
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