O Brasil acumula R$ 524 bilhões de sonegação fiscal, de 1º de janeiro a 21 de dezembro deste ano, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). O montante revela a necessidade de ações de inteligência fiscal e mecanismos de equalização tributária de formas eficiente e justa. Um Fisco forte e livre de influências externas é a receita para garantir a isonomia entre devedor e o cidadão que paga seus tributos, sempre na defesa da sociedade e dos interesses do Estado.

A FENAFISCO- Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital trabalha a proposta do "Pacote Antissonegação" e está patrocinando eventos que reúnem a categoria fiscal para opinar e formatar a ideia, mas defende que a abrangência tem que ser maior e envolver outras esferas, como o Ministério Público, o Judiciário e a Polícia Federal, já que a sonegação fiscal e a corrupção andam de mãos dadas e alimentam o caixa dois das campanhas eleitorais. Dinheiro que deveria ser usado na educação, saúde, segurança e investimentos sociais e econômicos.